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O legado da doçaria conventual

  • Foto do escritor: Miguel Gabriel
    Miguel Gabriel
  • 8 de jan. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de out. de 2020

Alcobaça é uma cidade de grande tradição e riqueza na doçaria conventual. A variedade de doces, pastéis e bolos é interminável. Ao passearmos pelas ruas da cidade deparamo-nos com uma quantidade considerável de doçarias e pastelarias que, na maioria dos casos, preservam um receituário com mais de 7 ou 8 gerações de existência, sobrevivendo ao passar das modas e da extinção dos conventos de freiras e mosteiros no concelho.

Convida-mo-lo a deixar-se tentar e provar os doces mais emblemáticos do nosso concelho. E não se sinta culpado, nós não dizemos nada a ninguém!


Cornucópias

Embora seja incerta a sua origem, tudo indica que as Cornucópias pertencem ao receituário do Mosteiro de Cós, fundado no século XII, dependente do Mosteiro de Alcobaça. A sua forma inspira-se na de um vaso com feitio de corno, que na Antiguidade simbolizava a fertilidade e a abundância, pois do seu interior jorravam frutos e flores.

Fotografia: João Ribeiro

Pão de Ló de Alfeizerão

O pão de ló de Alfeizerão é uma das receitas que exemplifica a ligação entre a doçaria conventual e a doçaria tradicional portuguesa.

No séc. XIX, no contexto da extinção das Ordens Religiosas em Portugal, as freiras do Convento Cisterciense de Cós transmitiram a receita e as técnicas de fabrico deste pão de ló a uma família de Alfeizerão que as terá acolhido, até ter chegado aos dias de hoje.

Fotografia: Miguel Gabriel

 
 
 

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